O hatch médio-compacto da Fiat foi lançado em setembro de 2002, já como modelo 2003, e trazia vários recursos inéditos entre os carros nacionais. Até hoje as versões disponíveis são as mesmas da época da apresentação do Stilo. O básico era o equipado com motor 1,8-litro de 103 cv. A versão intermediária trazia o também quatro-cilindros, 1,8-litro, mas de 4 válvulas por cilindro (2 para admissão, 2 para escape) e 122 cv. Ambas as motorizações têm origem Powertrain – a sociedade já desfeita da Fiat com a GM para produção de motores; com a saída da fábrica italiana, o fornecimento continua apenas pela americana – sendo na verdade propulsores utilizados na linha Meriva e Corsa.
A versão top, denominada Abarth (em homenagem a Carlo Abarth, famoso preparador que fundou a Abarth em 1949, empresa que em 1971 foi absorvida pela Fiat), é a mais interessante. Conta com motor de cinco cilindros, 2,4 litros de cilindrada e 4 válvulas por cilindro, o mesmo utilizado na linha Marea, mas aqui com 7 cv a mais – 167 cv.
Com Cx (coeficiente de penetração aerodinâmica) de 0,315, razoável para seu porte, o Stilo apresenta amplo espaço interno, com características semelhantes às encontradas nos minivans. Caso, por exemplo, do sistema NGI, que permite um interessante arranjo dos bancos; ou da altura do veículo, 1,53 metro. O porta-malas tem capacidade de 350 a 430 litros, dependendo do ajuste do banco traseiro.
O Stilo trouxe uma série de novidades ao mercado, como o teto solar Sky Window, caro opcional, composto por lâminas de vidro que se “juntam” no final da capota quando o teto está aberto, o My Car Stilo (de série em todas as versões), que permite uma série de regulagens personalizadas no veículo, pelos diferentes usuários, e a direção eletroidráulica com função City, sobreassistência elétrica extra que a torna 50% mais leve, devendo ser usada – como o nome sugere – em percursos urbanos. Dependendo da versão, ele traz ainda o ar digital, sistema auxiliar para estacionamento, controle automático de velocidade, comando de áudio no volante, faróis de xenônio (apenas para o Abarth), sistema de som com leitor de MP3, opção de até oito airbags e rodas de aro 17 (também apenas para o esportivo), entre outros. Todos os Stilo contam com acelerador eletrônico de série.
Em outubro de 2004, a Fiat apresentou a série especial Schumacher, em homenagem ao piloto alemão, que foi originalmente lançada na Europa, só que por lá na versão de duas portas. O carro trazia teto solar Sky Window, rodas de desenho exclusivo, de aro 17, ar-condicionado digital, bancos em couro, a cor vermelha como destaque e a motorização 1,8-litro 16V de 122 cv. A série teve produção limitada a 500 unidades.
Em 2005 é lançada a versão Flex do Stilo. Para tal, a Fiat “inaugurou” a nova linha do motor de 1,8 litro flexível em combustível, que logo em seguida passaria a equipar a linha Meriva, Corsa e Montana. Além das melhorias em construção, que minimizaram as crônicas vibrações e os excessos de ruído do motor, a potência saltou de 103 cv para 112 cv, quando abastecido com 100% de gasolina, ou 114 cv, quando alimentado com 100% de álcool. Em 2005 o Stilo Schumacher ganhou a cor amarela, teve sua produção extendida até novembro, saiu de linha e retornou no mês de abril de 2006.
Comprando um Stilo usado
O Stilo é um carro que apresenta alguns defeitos recorrentes e que devem ser pesquisados nas unidades encontradas à venda. Um desses problemas está na ocorrência de ruídos na caixa de direção, suspensão dianteira, tampa traseira e nos freios, que teimam em chiar devido ao acúmulo de sujeira entre discos e pastilhas. O pedal de embreagem também pode apresentar rangidos, que são solucionados com a troca do cilindro-mestre do sistema de assistência da embreagem.
Existem falhas nos sensores em geral, principalmente os de pressão do óleo e do sistema auxiliar de estacionamento. O teto solar Sky Window se desprograma com uma certa freqüência e a operação de reprogramação deve ser feita na concessionária.
A tampa do porta-luvas pode vir a apresentar problemas de fechamento em algumas unidades, assim como falhas de funcionamento nas fechaduras. Rodas descascando e lanternas com entrada de água também devem ser observados. Finalmente, verifique a parte inferior dianteira do veículo. O Stilo é baixo e costuma raspar a parte de baixo com facilidade em valetas e lombadas, podendo provocar estragos no pára-choque, suspensão, escapamento e até caixa de câmbio.
Hatch tem alta desvalorização
Os números de mercado não são muito favoráveis ao Stilo. O hatch médio da Fiat tem alta depreciação: perde 12,5% em média do valor do 0 Km depois de um ano de uso. A versão com teto solar perde mais ainda: 16,3% no primeiro ano de vida. O carro também tem um grande desconto em relação ao preço oficial: pode ser comprado a até 13% abaixo da tabela, dependendo da versão. Os preços oficiais vão de R$ 49,3 mil (versão básica) a R$ 89,5 mil (Abarth com teto solar). Mas os problemas de mercado do Stilo não são exclusivos e sim comuns a essa categoria de carro, os hatchs médios, que vem perdendo espaço.
A venda de hatchs médios caiu 14,6%. No ano passado, o segmento totalizou 65.313 unidades vendidas, uma média mensal de 5.434 unidades. Nesse ano foram vendidas, de janeiro a junho, 27.846 unidades, média/mês de 4.641 unidades. Além disso, a participação do segmento caiu de 4% em 2005 para 3,4% neste ano.
O desempenho de vendas do Stilo cai ano a ano. O melhor resultado foi em 2003, com 12.356 unidades comercializadas. Em 2004, o volume de vendas caiu para 10.548 unidades e, no ano passado, vendeu 10.178 unidades. Neste ano, a média mensal é de 765 carros por mês, o que representa uma queda de 9,6% em relação às vendas do ano passado.
Astra e Golf, seus principais concorrentes, tiveram as vendas reduzidas pela metade nos últimos cinco anos. Focus e Peugeot 307 completam o segmento dos hatchs médios.
A versão top, denominada Abarth (em homenagem a Carlo Abarth, famoso preparador que fundou a Abarth em 1949, empresa que em 1971 foi absorvida pela Fiat), é a mais interessante. Conta com motor de cinco cilindros, 2,4 litros de cilindrada e 4 válvulas por cilindro, o mesmo utilizado na linha Marea, mas aqui com 7 cv a mais – 167 cv.
Com Cx (coeficiente de penetração aerodinâmica) de 0,315, razoável para seu porte, o Stilo apresenta amplo espaço interno, com características semelhantes às encontradas nos minivans. Caso, por exemplo, do sistema NGI, que permite um interessante arranjo dos bancos; ou da altura do veículo, 1,53 metro. O porta-malas tem capacidade de 350 a 430 litros, dependendo do ajuste do banco traseiro.
O Stilo trouxe uma série de novidades ao mercado, como o teto solar Sky Window, caro opcional, composto por lâminas de vidro que se “juntam” no final da capota quando o teto está aberto, o My Car Stilo (de série em todas as versões), que permite uma série de regulagens personalizadas no veículo, pelos diferentes usuários, e a direção eletroidráulica com função City, sobreassistência elétrica extra que a torna 50% mais leve, devendo ser usada – como o nome sugere – em percursos urbanos. Dependendo da versão, ele traz ainda o ar digital, sistema auxiliar para estacionamento, controle automático de velocidade, comando de áudio no volante, faróis de xenônio (apenas para o Abarth), sistema de som com leitor de MP3, opção de até oito airbags e rodas de aro 17 (também apenas para o esportivo), entre outros. Todos os Stilo contam com acelerador eletrônico de série.
Em outubro de 2004, a Fiat apresentou a série especial Schumacher, em homenagem ao piloto alemão, que foi originalmente lançada na Europa, só que por lá na versão de duas portas. O carro trazia teto solar Sky Window, rodas de desenho exclusivo, de aro 17, ar-condicionado digital, bancos em couro, a cor vermelha como destaque e a motorização 1,8-litro 16V de 122 cv. A série teve produção limitada a 500 unidades.
Em 2005 é lançada a versão Flex do Stilo. Para tal, a Fiat “inaugurou” a nova linha do motor de 1,8 litro flexível em combustível, que logo em seguida passaria a equipar a linha Meriva, Corsa e Montana. Além das melhorias em construção, que minimizaram as crônicas vibrações e os excessos de ruído do motor, a potência saltou de 103 cv para 112 cv, quando abastecido com 100% de gasolina, ou 114 cv, quando alimentado com 100% de álcool. Em 2005 o Stilo Schumacher ganhou a cor amarela, teve sua produção extendida até novembro, saiu de linha e retornou no mês de abril de 2006.
Comprando um Stilo usado
O Stilo é um carro que apresenta alguns defeitos recorrentes e que devem ser pesquisados nas unidades encontradas à venda. Um desses problemas está na ocorrência de ruídos na caixa de direção, suspensão dianteira, tampa traseira e nos freios, que teimam em chiar devido ao acúmulo de sujeira entre discos e pastilhas. O pedal de embreagem também pode apresentar rangidos, que são solucionados com a troca do cilindro-mestre do sistema de assistência da embreagem.
Existem falhas nos sensores em geral, principalmente os de pressão do óleo e do sistema auxiliar de estacionamento. O teto solar Sky Window se desprograma com uma certa freqüência e a operação de reprogramação deve ser feita na concessionária.
A tampa do porta-luvas pode vir a apresentar problemas de fechamento em algumas unidades, assim como falhas de funcionamento nas fechaduras. Rodas descascando e lanternas com entrada de água também devem ser observados. Finalmente, verifique a parte inferior dianteira do veículo. O Stilo é baixo e costuma raspar a parte de baixo com facilidade em valetas e lombadas, podendo provocar estragos no pára-choque, suspensão, escapamento e até caixa de câmbio.
Hatch tem alta desvalorização
Os números de mercado não são muito favoráveis ao Stilo. O hatch médio da Fiat tem alta depreciação: perde 12,5% em média do valor do 0 Km depois de um ano de uso. A versão com teto solar perde mais ainda: 16,3% no primeiro ano de vida. O carro também tem um grande desconto em relação ao preço oficial: pode ser comprado a até 13% abaixo da tabela, dependendo da versão. Os preços oficiais vão de R$ 49,3 mil (versão básica) a R$ 89,5 mil (Abarth com teto solar). Mas os problemas de mercado do Stilo não são exclusivos e sim comuns a essa categoria de carro, os hatchs médios, que vem perdendo espaço.
A venda de hatchs médios caiu 14,6%. No ano passado, o segmento totalizou 65.313 unidades vendidas, uma média mensal de 5.434 unidades. Nesse ano foram vendidas, de janeiro a junho, 27.846 unidades, média/mês de 4.641 unidades. Além disso, a participação do segmento caiu de 4% em 2005 para 3,4% neste ano.
O desempenho de vendas do Stilo cai ano a ano. O melhor resultado foi em 2003, com 12.356 unidades comercializadas. Em 2004, o volume de vendas caiu para 10.548 unidades e, no ano passado, vendeu 10.178 unidades. Neste ano, a média mensal é de 765 carros por mês, o que representa uma queda de 9,6% em relação às vendas do ano passado.
Astra e Golf, seus principais concorrentes, tiveram as vendas reduzidas pela metade nos últimos cinco anos. Focus e Peugeot 307 completam o segmento dos hatchs médios.
Depreciação após o primeiro ano de uso
Versão | Depreciação % |
---|---|
STILO 1.8 8v | -12,71 |
STILO 1.8 16v | -12,40 |
STILO 1.8 16v(M.Schumacher) | -12,50 |
STILO 1.8 16v(T.Solar) | -16,26 |
Desconto praticado
Versão | Preço de tabela | Preço de verdade | Desconto % |
---|---|---|---|
Stilo 1.8 16V | 58.870,00 | 52.000,00 | -11,67 |
Stilo 1.8 8V Flex | 49.220,00 | 46.500,00 | -5,53 |
Stilo Schumacher | 71.180,00 | 65.000,00 | -8,68 |
Stilo Abarth | 89.570,00 | 81.600,00 | -8,90 |
Eletroidraulica? O stilo não tinha lubricante na caixa de direção